Se você está começando a pesquisar sobre reposição hormonal na menopausa, nosso post de hoje é ideal para você. Hoje vamos focar em explicar o passo-a-passo para você começar sua terapia de reposição hormonal consciente, de forma segura e correta. Confira:
Primeiro passo: fazendo exames de rotina
Antes de começar a tomar qualquer tipo de reposição hormonal na menopausa, é preciso que você faça, em primeiro lugar, todos os exames de rotina: mamografia, hemograma, citologia oncótica-hormonal, ultrassom transvaginal, etc. Isto porque determinadas alterações fazem com que você não possa fazer a reposição.
Um dos exemplos clássicos de não sugestão da reposição hormonal na menopausa é a suspeita de câncer de mama/ovário. Isto porque em alguns casos as células do tumor possuem receptores de estrogênio – com a reposição, o tumor pode acabar aumentando de tamanho, incentivado pelo hormônio. Converse com seu médico sobre o seu desejo de optar pela reposição hormonal e chegar a um consenso sobre os prós e contras sobre isto.
Segundo passo: conhecendo mais sobre seu corpo
Bom, é preciso também saber pelo o que o seu corpo está passando e os sintomas que virão, caso você não opte pela reposição hormonal na menopausa. Após determinada idade (cada organismo reage de uma forma), seu corpo passa a diminuir a produção dos hormônios sexuais (estrogênio e progesterona), decretando assim o fim da sua idade fértil. Você para de ovular devido a deficiência destes hormônios e então tem-se início a menopausa.
Porém, estes hormônios são responsáveis por regularem outras funções em seu corpo, como temperatura, manutenção da massa óssea, metabolismo, manutenção do humor, etc. Na ausência deles surge as famosas ondas de calor (fogacho), a perda óssea e, posteriormente, osteoporose, aumento de peso, diminuição do ritmo e resistência nas atividades físicas, alterações bruscas de humor, entre outros sintomas característicos da menopausa.
Estes sintomas aparecem devido à deficiência de estrogênio. Como seu corpo já não produz mais em quantidades suficientes para manter estas funções, ocorre este tipo de problema. Você pode contornar isso fazendo a reposição hormonal, fazendo com que com a ingestão de produtos ou medicamentos as taxas de estrogênio no seu organismo sejam equivalentes a quando você não estava na menopausa – mas não se preocupe, isto não fará com que você volte a ficar fértil, caso realmente já esteja no climatério.
Terceiro passo: reposição hormonal na menopausa sintética ou natural?
Há duas formas de se fazer a reposição hormonal na menopausa: por via sintética, com estrogênio manipulado ou natural, através dos fitohormônios. A primeira opção é feita com o hormônio produzido em laboratório de forma totalmente artificial; a segunda é extraída de alimentos que contenham fitohormônios (substância natural semelhante a molécula de estrogênio produzida pela mulher, e que é absorvida pelo corpo como se fosse o estrogênio natural).
Ambas trazem resultados para o organismo, eliminando os sintomas da menopausa. Porém, a terapia com hormônio sintético possui uma série de problemas para a sua saúde, como já contamos no blog neste artigo. Já o tratamento natural é tão eficiente quanto o sintético e possui uma gama de benefícios, como também já contamos aqui anteriormente.
Quarto passo: Mantenha o foco
Decidiu que vai começar a reposição hormonal na menopausa e qual será? Ótimo. Fez os exames e está tudo em dia? Ótimo também. Agora é preciso uma coisa: manter o foco. Muitas mulheres tomam medicamentos ou produtos naturais para reposição hormonal sem ser de forma constante, tomando uns dois, três dias, esquecendo uma semana e depois voltando a tomar. Isto compromete a eficácia da terapia, já que o mecanismo de ação é bem semelhante ao do anticoncepcional oral clássico (lembra que você deveria tomar todos os dias, no mesmo horário, sem esquecer uma pílula?). Isto porque caso contrário, as dosagens de hormônios nunca irão subir de forma necessária para cortar os sintomas da menopausa.
Esse é o guia básico pra você começar o seu tratamento de reposição hormonal. Ficou alguma dúvida sobre este tema? Deixe nos comentários! E não se esqueça de procurar seu médico de confiança antes de começar a terapia!
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