A menopausa é um período desafiador para toda mulher. Nesse momento, diversos incômodos começam a se manifestar e a interferem na qualidade de vida: calor excessivo, fadiga, insônia e desconforto na região íntima são apenas alguns deles.
Para controlar todas essas manifestações, uma alternativa é a reposição hormonal sintética. Contudo, ao contrário da reposição natural, ela não deve ser utilizada por todas as mulheres: nem todo organismo se adapta a ele, já que existem algumas contraindicações.
Este artigo lista as principais. Portanto, leia com atenção e avalie junto a seu médico se essa opção é mesmo a melhor para o seu tratamento hormonal!
1. Casos de câncer
Mulheres que já enfrentaram câncer, em especial de endométrio, de útero e de mama, não podem de maneira alguma receber reposição hormonal sintética. A gravidade e os riscos de retorno da doença são altos, devido à administração regular de progesterona e estrogênio.
Nesses casos, o ideal é investir na reposição natural, desde que ela seja feita em doses pequenas e em períodos mais curtos. Tudo deve ser devidamente acompanhado de avaliações médicas constantes, para garantir que as quantidades corretas sejam ministradas e que os efeitos sejam significativos.
2. Portadoras de diabetes não podem realizar a reposição hormonal sintética
A reposição hormonal sintética não deve ser feita por mulheres portadoras de diabetes. A doença é difícil de ser mantida sob controle e o uso desses hormônios interfere diretamente na glicemia.
Ainda que a menopausa também intensifique alguns de seus sintomas, é esse consumo que faz com que a taxa de açúcar no sangue aumente. Os níveis de diabetes, então, ficam totalmente desregulados e podem piorar ainda mais o estado do organismo.
3. Condições de doenças crônicas ou cardíacas
A composição do estrogênio artificial é totalmente contraindicada para mulheres com doenças crônicas ou cardíacas. Ainda que alivie os efeitos da menopausa, se estiver somada à progesterona sintética acaba por elevar os sintomas dessas doenças e também os riscos de que elas se desenvolvam ainda mais.
Se houver dosagem errada, os resultados podem ser desastrosos. Portanto, é melhor não arriscar e ir direto para a reposição hormonal natural para aliviar a indisposição de maneira saudável.
4. Quadros de tabagismo, obesidade e hipertensão
Mulheres fumantes ou que se encaixem em quadros de obesidade e hipertensão devem descartar totalmente a reposição hormonal sintética. Todos esses quadros já naturalmente apresentam um alto índice de infarto, que se agrava com o uso dos hormônios artificiais.
Se a mulher não se encaixa por completo em um desses quadros, mas leva uma vida sedentária, os cuidados devem ser os mesmos. Afinal, o organismo não apresenta resistência e preparo para receber a carga hormonal e ainda enfrentar alterações na circulação sanguínea.
Mesmo que a reposição natural seja realizada para todos os casos de contraindicação, é essencial que o processo seja monitorado. Assim, diante de qualquer irregularidade ou efeito colateral, as providências corretas poderão ser tomadas e a saúde preservada.
E você, se encaixa em alguma dessas situações de contraindicação da reposição hormonal sintética? Já investe na reposição natural, para cuidar melhor da saúde? Comente e participe!
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