O calorão na menopausa é um dos problemas que mais comumente atinge a saúde das mulheres. Esse é um dos sintomas mais desconfortáveis que são relatados por pacientes do sexo feminino que chegam a essa fase da vida, que é relacionada com várias mudanças metabólicas naturais.
Mas por que o calorão na menopausa acontece? O que esperar do tratamento e dos possíveis sintomas relacionados a esse quadro? Neste artigo explicamos um pouco mais sobre o tema!
Queda de produção dos hormônios femininos
A queda de hormônios femininos é um quadro clínico natural esperado para mulheres que chegam a faixa etária dos 40 anos. Na realidade, a queda de produção hormonal é um fenômeno constante, que acontece naturalmente acompanhado pelo processo de envelhecimento, visto que o organismo vai necessitando cada vez de menos dosagens desses compostos metabólicos.
A menopausa, portanto, culmina no pico de queda desses hormônios, forçando o organismo a se adaptar a nova situação metabólica corporal — o que pode levar ao desenvolvimento dos sintomas indesejados dessa fase.
Calorão na menopausa: um dos sintomas mais tradicionais
O calorão na menopausa, também tradicionalmente conhecido como fogacho, é um dos sintomas mais tradicionais e característicos dessa nova fase da vida da mulher. As ondas de calor são uma consequência da falta de controle da temperatura corporal, que era gerenciada pelos hormônios que estão em queda. Por não conseguir manter a temperatura corporal em níveis normais, o corpo pode apresentar elevações e quedas inesperadas ao longo do dia.
O calorão na menopausa pode ser percebido como uma sensação súbita de calor, focada no rosto e no tórax, que se espalha rapidamente para o resto do corpo, durando cerca de cinco minutos. Transpiração constante e vermelhidão acompanham o sintoma. Apesar de se sentir muito quente, por conta da falta de regulação do hipotálamo, a temperatura corporal real da mulher não se eleva, não passando dos 36ºC.
Outros sintomas comuns do fogacho
O fogacho geralmente é acompanhado de quadros de vasodilatação, sudorese intensa e uma rápida perda de calor corporal, podendo levar a um quadro imediato de baixa de temperatura, podendo até causar uma leve hipotermia. É exatamente nesse momento que o sintoma de calorão na menopausa acaba e se iniciam os calafrios, que são uma maneira eficiente que o corpo encontra para gerar calor para o organismo que está com temperatura baixa.
Vale ressaltar que esses sintomas que acompanham o fogacho podem acontecer várias vezes ao dia, assim como a sensação de elevação da temperatura corporal. Por isso, podem afetar a qualidade do sono, da sensação de bem-estar e até mesmo levar ao desenvolvimento de quadros de ansiedade e até depressão em pacientes emocionalmente mais sensíveis (que é o caso da maioria das mulheres que chegam à menopausa).
Perfil das mulheres que apresentam o calorão na menopausa
O calorão na menopausa nem sempre se manifesta em todas as mulheres que chegam à essa fase da vida — apesar de ser extremamente comum nesse grupo. Pelo menos 80% das mulheres que estão na menopausa relatam ter sentido alguma vez um sintoma de elevação de temperatura corporal.
Apesar disso, existe um perfil específico de mulheres que estão mais propensas a apresentar esses sintomas. Mulheres com sobrepeso, afrodescendentes, sedentárias e que mantém o hábito de fumar são as mais comumente afetadas por esse sintoma.
Tratando o fogacho e aumentando a qualidade de vida
Para tratar o fogacho é preciso solucionar o quadro de queda de produção hormonal no organismo feminino. Por isso, o tratamento de reposição hormonal é a melhor solução para essas pacientes, seja ele natural ou sintético. A orientação médica é indispensável no momento de encontrar o tratamento ideal para cada caso.
Você já lidou com o calorão na menopausa? Como fez para solucionar esse problema? Compartilhe suas dúvidas e opiniões com a gente!
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