A reposição hormonal é indispensável para que as mulheres na menopausa passem mais tranquilamente por esse período. Além de ajudar a controlar os sintomas, é uma forma de proteger a saúde com intensidade.
Contudo, toda mulher também comete alguns deslizes durante o processo. Como resultado, os efeitos podem ser comprometidos e até colocar a saúde em risco. Para que isso não aconteça, o melhor é reconhecer as principais falhas.
Leia o post, descubra pelo menos 4 erros que todas as mulheres cometem na reposição hormonal e descubra como evitá-los.
1. Achar que a reposição hormonal sintética é a única disponível
A reposição de hormônios é feita com o objetivo de regularizar os níveis, que caem drasticamente com o encerramento de funções dos ovários. Contudo, não significa que há apenas uma alternativa.
Embora a terapia de reposição sintética seja a mais difundida, ela não está sozinha e nem é a melhor disponível. Há, também, o tratamento natural da menopausa, feito à base de soja.
Ao considerar somente a primeira, as mulheres ficam expostas a riscos e efeitos colaterais. Em vez disso, é fundamental perguntar ao médico quais são as opções adequadas disponíveis.
2. Buscar tratamentos que não são personalizados
Como as mulheres entram na menopausa, normalmente, entre 45 e 50 anos, é comum que uma paciente tenha várias amigas e conhecidas na mesma fase. A partir da troca de experiências e conselhos, a automedicação é recorrente.
O problema é que a reposição hormonal deve ser feita de acordo com as necessidades e características de cada pessoa. Quem tem histórico de câncer, por exemplo, não é elegível para usar hormônios sintéticos. Mesmo o tratamento natural, que é seguro, deve ser recomendado por um médico.
Além de colocar a saúde em risco, ignorar a necessidade de personalização diminui a obtenção de bons efeitos. Na realidade, somente um médico pode indicar qual é o melhor caminho a seguir.
3. Achar que a mudança nos hábitos de vida não ajuda o tratamento
Por melhor e mais segura que a reposição hormonal seja, ela não opera sozinha. A saúde nessa fase da vida é um conjunto de fatores e os níveis das substâncias reguladoras são apenas um ponto. Há, ainda, questões quanto aos hábitos de vida.
Ter uma alimentação balanceada, praticar atividades físicas e parar de fumar são ações que potencializam os efeitos hormonais. Mesmo assim, as mulheres ignoram o poder de aliar esses fatores e continuam comendo alimentos vilões da menopausa, por exemplo.
Para lidar melhor com a fase, o ideal é buscar ter uma vida saudável e que ajude a conter os efeitos e os sintomas.
4. Não dar continuidade ao processo de reposição
Depois de passar algumas semanas em tratamento, é comum já se sentir melhor. Com o feito à base de soja, os resultados são ainda mais intensos, já que não há efeitos colaterais de recorrer a essa possibilidade.
Desse modo, as mulheres acham que o processo já está concluído e pode ser interrompido. Por julgar que a reposição é a “cura” e não o paliativo, interrompem o cuidado. Todo o progresso é perdido e a qualidade de vida volta a sofrer.
O melhor jeito de evitar a situação é fazer um acompanhamento regular com o médico. Ele poderá identificar a evolução do tratamento e indicar o momento adequado para interrompê-lo.
Durante a reposição hormonal, essas falhas são muito comuns. Para proteger a saúde e ter mais qualidade de vida, lute contra elas e tenha sempre o apoio profissional.
Você comete ou já cometeu algum desses erros? Conte nos comentários e compartilhe suas experiências com outras mulheres.