Quando lançar mão da reposição hormonal?

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reposição hormonal

Entre os diversos efeitos da menopausa está a diminuição gradativa de hormônios. Isso significa que, aos poucos, a mulher deixa de produzir estrogênio e progesterona e entra no fim de sua vida reprodutiva, indicada pelo encerramento da menstruação.

Contudo, em alguns casos, muitas mulheres enfrentam grandes desconfortos, que não conseguem ser amenizados somente através de recomendações médicas. Por isso, optam pela reposição hormonal, para regular os sintomas e garantir mais qualidade de vida.

Mas quando lançar mão dessa alternativa? Todo organismo está apto a passar pelo processo? Continue a leitura, pois todas essas dúvidas serão esclarecidas neste artigo.

Quais são os tipos de reposição hormonal?

A terapia de reposição hormonal pode ser realizada a partir dos 50 anos de idade. Normalmente, a duração é de 5 a 8 anos, mas esse período varia de mulher para mulher e de acordo com a orientação de um médico. Existem dois tipos de reposição: com estrogênios e com estrogênio e progesterona.

A terapia realizada com estrogênios normalmente acontece através de medicamentos à base de estradiol, estrone ou mestranol. Em geral, são indicados para mulheres que fizeram remoção do útero por algum motivo de saúde.

A terapia com estrogênio e progesterona, por sua vez, utiliza medicação que contém progesterona natural ou progesterona sintética combinada com estrogênio. Mulheres que não apresentaram qualquer alteração no útero ou não fizeram sua retirada podem optar por essa reposição.

reposição hormonal

Quais são as contraindicações da reposição hormonal?

A reposição hormonal requer muitos cuidados. O primeiro e mais importante deles é não exceder o tempo de tratamento recomendado por um especialista, pois seu uso pode contribuir para o risco do câncer de mama e de doenças cardiovasculares.

A terapia também é contraindicada para mulheres que já possuem esses dois problemas, além do câncer de endométrio, porfiria e lúpus. Além disso, se a mulher já teve infarto, AVC, trombose ou apresenta sangramento genital de origem desconhecida, a reposição não é recomendada de forma alguma.

De acordo com a indicação do ginecologista, as doses hormonais aumentam ou diminuem ao longo do tratamento. Precisam ser ingeridas da forma correta, sem intervalos ou quantidades não recomendadas, e ter seus resultados acompanhados por exames periódicos.

Existem terapias naturais de reposição hormonal?

Durante a menopausa, algumas mulheres preferem lançar mão de uma reposição hormonal natural, para evitar ao máximo o consumo excessivo de remédios. Cápsulas à base de soja, por exemplo, são excelentes para exercer essa função e controlar sintomas comuns nessa etapa, como as ondas de calor e a retenção de líquido.

Para complementar o tratamento natural, é possível solicitar ao médico indicações de plantas medicinais para chás e bebidas de ingestão diária. Apenas tenha cuidado para não consumir nada sem autorização médica prévia, pois cada organismo reage de uma maneira e precisa ter ingestões específicas de alimentos.

No mais, é indicado que as mulheres tenham cuidados com o envelhecimento do corpo, invistam em exercícios físicos e em uma alimentação rica em nutrientes. Assim, o processo de reposição hormonal também fica mais ameno e o bem-estar, garantido.

E você, o que acha desse procedimento? Já passou por alguma terapia de reposição? Quais foram os resultados em seu organismo durante a menopausa? Comente e participe!

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