A menopausa é uma fase difícil para todas as mulheres. Nessa fase, elas ficam mais frágeis, propensas à irritação, à descalcificação óssea e à perda do brilho da pele. Isso costuma ocorrer por volta dos 50 anos e sua causa é a diminuição e desaparecimento dos folículos dos ovários, pequenas estruturas que produzem os hormônios femininos, como o estrogênio.
Uma das opções para ajudar a evitar as consequências desagradáveis da menopausa é realizar a reposição hormonal. Mas você sabe quando esse tratamento é indicado? Confira nosso artigo sobre o assunto!
Recomendações da reposição hormonal
A reposição hormonal deve ser recomendada pelo médico para mulheres que sofrem com sintomas da menopausa, especialmente nos casos em que outras formas de tratamento para controle dessas consequências da queda da produção de hormônio não tenham surtido o efeito desejado.
De modo geral, recomenda-se a reposição hormonal para:
- Alívio dos sintomas da menopausa;
- Preservação dos ossos e da pele;
- Conservação do trofismo vaginal;
- Melhora do bem-estar da paciente.
Vida saudável pode ajudar a evitar esse tratamento
Os médicos especialistas em saúde da mulher admitem que uma vida saudável (com o consumo de alimentos adequados, ricos em cálcio e pobres em gordura, e a prática de exercícios regulares) ajuda a combater os sintomas da menopausa. Essa situação pode resultar na não necessidade de usar a reposição hormonal como alternativa para essa fase da vida da mulher.
As contraindicações da reposição hormonal
A reposição hormonal apresenta suas desvantagens, especialmente para mulheres que apresentam condições clínicas que não permitem o uso desse tratamento da menopausa. Confira algumas contraindicações do uso da reposição hormonal. Por exemplo, ela é contraindicada nos seguintes casos:
- Tromboembolismo agudo (obstrução de um vaso sanguíneo por um coágulo), tromboembolismo prévio e trombofilia (tendência ao tromboembolismo);
- Existência de tumores dependentes de estrogênio (como o câncer de mama e de endométrio);
- Doenças hepáticas (principalmente, quando a reposição é via oral);
- Sangramento vaginal ou lesões das mamas ou do endométrio.
O câncer de mama e a TRH (Terapia de Reposição Hormonal)
Uma pesquisa, publicada no New England Journal for Medicine em 1995, envolvendo 121.700 mulheres, revelou que mulheres que tomaram hormônios por mais de cinco anos, têm de 30% a 40% mais chances de desenvolver câncer de mama. Em mulheres com idade entre 60 e 64 anos, o risco cresceu para 70%. Concluiu-se que mulheres que usam a TRH por mais de cinco anos apresentam 45% mais de chances de desenvolver câncer de mama do aquelas que não fizeram TRH ou que fizeram por menor período.
Efeitos colaterais da TRH
A TRH pode provocar:
- Aumento da gordura corporal;
- Maior risco de câncer endométrico;
- Depressão;
- Dores de cabeça;
- Retenção de sal e fluidos;
- Hipoglicemia;
- Perda de zinco;
- Retenção de cobre;
- Redução do oxigênio nas células;
- Doenças da vesícula biliar;
- Problemas na tireoide;
- Diminuição do desejo sexual;
- Endometriose;
- Cólica uterina;
- Coagulação sanguínea excessiva;
- Redução do tônus vascular.
Terapia de reposição hormonal natural: uma boa alternativa
A terapia de reposição hormonal natural é eficaz e tem a vantagem de não apresentar contraindicações ou efeitos colaterais. Medicações fitoterápicas ou alimentos usam isoflavona de soja, chamada de fitohormônio, substância que contribui para compensar a ausência de estrógeno no corpo feminino e oferecer as mesmas vantagens de um tratamento de reposição hormonal sintético.
Você já está percebendo os efeitos da menopausa já no seu dia a dia? Está pensando em fazer uma terapia de reposição hormonal para se livrar desses desconfortos? Compartilhe sua opinião com a gente!
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